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Por vezes, a vida nos testa não no que temos, mas no que somos. Em um mundo corporativo onde os crachás ganham status de coroas invisíveis e o poder seduz com tapetes vermelhos, é fácil — talvez inevitável — perder-se do que realmente importa. Títulos sobem à cabeça, conquistas se tornam muros, e o que antes era sonho vira prisão. E quando tudo isso silencia, resta o eco de uma pergunta: “quem sou eu sem o meu cargo?”
Não são poucos os que se iludem com a falsa segurança dos bens acumulados ou do nome grafado em placas douradas. Mas a verdade dura, que o tempo insiste em mostrar, é que tudo isso tem prazo. Promoções passam, cargos mudam, empresas são vendidas, fusões acontecem. E aquele profissional que um dia se achava indispensável, de repente, torna-se apenas mais um perfil esquecido no LinkedIn.
O problema não está em querer crescer. Ambição, afinal, é parte do motor humano. O risco mora em transformar o crescimento profissional no único pilar da vida. Porque um pilar, sozinho, não sustenta nem casa de papel. E quem apoia toda a existência em uma única estrutura — por mais sólida que pareça — está sempre a um tremor do colapso.
É aí que entra o que realmente fortalece: as pessoas que nos cercam, a empatia que semeamos, os vínculos verdadeiros que criamos ao longo da trajetória. Quem caminha pela vida com o olhar altivo, achando-se maior que os outros, muitas vezes não enxerga que é justamente o outro — o colega de equipe, a família, os amigos de jornada — que o sustenta no caminho.
No mundo corporativo, vemos com frequência talentos brilhantes se transformarem em personagens frios de si mesmos. Perdem a leveza, deixam de escutar, tornam-se impermeáveis. Em nome da “alta performance”, colocam máscaras de superioridade, esquecendo que o reconhecimento mais valioso vem de quem conhece o nosso coração — e não só o nosso currículo.
É por isso que vez ou outra é preciso parar. Respirar fundo. Revisitar sua própria história. Lembrar de onde veio, de quem te segurou quando as forças faltaram, de quais valores construíram a base sobre a qual você cresceu. Olhar para trás, não com nostalgia, mas com gratidão. Porque quem esquece suas raízes, cedo ou tarde, perde o rumo.
A vida não se mede em cargos ocupados, mas em vidas tocadas. E nenhum sucesso será pleno se, ao final da linha, não houver abraços sinceros esperando por você.
Talvez o maior desafio do século XXI não seja apenas liderar equipes ou escalar resultados, mas continuar sendo humano em meio a métricas e metas. Ser grande sem pisar. Ser forte sem endurecer. E, acima de tudo, ser alguém cuja ausência faria falta — não pelo crachá, mas pela presença de alma.
O mundo precisa de líderes com currículo e coração. E a boa notícia é que ainda dá tempo de ajustar os trilhos.
A pergunta que fica é: você ainda se reconhece no caminho que percorreu até aqui?
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Atualizado em: 04/08/2025 14:14 |