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Os mercados brasileiros de câmbio e ações foram embalados nesta quarta-feira (11/6) por notícias consideradas positivas vindas do front externo. Com isso, o dólar à vista registrou queda de 0,57% em relação ao real, cotado a R$ 5,53, o menor valor desde outubro de 2024. O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), fechou em alta de 0,52%, aos 137.128 pontos.
A inflação nos Estados Unidos em maio, por exemplo, manteve-se quase estável em relação ao mês anterior e veio ligeiramente abaixo da estimativa dos analistas de mercado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (11/6) pelo Departamento do Trabalho.
O Índice de Preços ao Consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês) ficou em 2,4% em maio, na base anual, uma leve alta em relação aos 2,3% registrados em abril. O mercado previa 2,5% para o mês passado.
Acordo EUA-China
Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, também nesta quarta-feira, que o acordo comercial com a China “está fechado”. Agora, o entendimento entre as duas potências depende apenas da aprovação final do republicano e do presidente chinês Xi Jinping.
Nesse contexto, o petróleo valorizou-se no cenário global. O barril do tipo Brent, a referência internacional, para agosto subiu 4,33%, a US$ 69,77. O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI) para julho teve alta de 4,88%, cotado a US$ 68,15.
Petrobras dispara
Com esses saltos, os papéis das petrolíferas tiveram forte valorização na B3. Às 16h40, as ações ordinárias da Petrobras, com direito a voto em assembleias, subiam 3%. No caso das preferenciais, que têm preferência em dividendos, esse salto era de 3,20%.
Os investidores também aguardavam a publicação da Medida Provisória (MP), que substituirá o recuo parcial no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O texto é aguardado ainda na quarta-feira.
Disposição ao risco
Na avaliação de Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o dólar cedeu frente ao real, com o alívio inflacionário nos Estados Unidos e a maior disposição global ao risco, depois de avanços nas negociações comerciais entre EUA e China.
“A desaceleração do índice de preços ao consumidor americano (CPI) fortalece as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, o que pressiona a moeda americana no cenário internacional”, diz. “No Brasil, o real se valoriza diante do diferencial de juros ainda elevado e em torno das expectativas de medidas fiscais voltadas ao corte de gastos públicos.”
“Alívio inflacionário”
Na avaliação de Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o dólar cedeu frente ao real, com o alívio inflacionário nos Estados Unidos e a maior disposição global ao risco, depois de avanços nas negociações comerciais entre EUA e China.
“A desaceleração do índice de preços ao consumidor americano (CPI) fortalece as expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, o que pressiona a moeda americana no cenário internacional”, diz. “No Brasil, o real se valoriza diante do diferencial de juros ainda elevado e em torno das expectativas de medidas fiscais voltadas ao corte de gastos públicos.”
Para Alison Correia, analista e co-fundador da Dom Investimentos, os “mercados se animaram com os dados de inflação nos EUA”. Todos os três principais indicadores do CPI (o índice que mede a inflação) vieram para baixo”, diz. “Os mercados se animaram com isso, sem dúvidas. E por isso também vimos o dólar para baixo hoje.”
“Acredito que, agora, o banco central americano (Federal Reserve, o Fed) não tem mais desculpas para não começar a cortar a taxa de juros por lá”, afirma. “Lembrando que, na próxima quarta-feira, teremos a reunião para discutir o tema. Então é extremamente importante esse dado ter vindo para baixo para que as taxas comecem a cair.”
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Atualizado em: 13/06/2025 07:21 |