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Especialista aponta que gestão tributária deixou de ser obrigação para virar vantagem competitiva real
Em um cenário de instabilidade normativa e alta carga tributária, empresas que tratam o setor fiscal apenas como um mal necessário tendem a perder espaço. Essa é a avaliação do advogado tributarista André Costa, sócio do escritório Costa & Poit, que tem observado uma transformação silenciosa, mas estratégica, dentro das organizações brasileiras.
"O que antes era só custo hoje virou ativo. A empresa que entende isso ganha margem, segurança e reputação no mercado", afirma Costa. Segundo ele, a chamada inteligência tributária tem se tornado uma das principais ferramentas de crescimento sustentável no ambiente corporativo.
A abordagem vai além de "pagar menos imposto". Envolve, segundo Costa, o uso estratégico de dados, planejamento jurídico e análise de cenários para alinhar as decisões fiscais à estratégia de negócios. "É uma mudança cultural. Não se trata de contabilidade criativa, mas de governança consciente", pontua.
Um caso prático acompanhado por sua equipe mostra o impacto dessa visão. Uma indústria de médio porte do setor alimentício recuperou mais de R$5 milhões em créditos tributários em três anos. "Eles não apenas reduziram a carga efetiva em 10%, como criaram musculatura financeira para expandir. Isso é inteligência tributária em ação", destaca.
A tendência é reforçada por dados recentes. De acordo com a Pesquisa de Governança Tributária 2024, da KPMG, 66% das empresas já utilizam dados e tecnologia para otimizar práticas fiscais. "Mas ainda estamos engatinhando: 57% nem sequer têm estrutura formal de governança", alerta o especialista.
O que muda com a nova reforma tributária?
A reforma tributária em curso deve acelerar esse movimento. Na análise de Costa, esta reforma escancarou a fragilidade estrutural de muitas empresas, que não estavam preparadas para revisar suas estratégias fiscais. "Agora, ou evoluem, ou perdem competitividade".
Para ter uma visão mais ampla, Costa lembra que a Receita Federal apontou que R$111 bilhões foram usufruídos em benefícios fiscais por empresas apenas entre janeiro e setembro de 2024. "Isso mostra o potencial do sistema, mas também a necessidade de conhecimento técnico para acessá-lo de forma segura e legítima", afirma.
Para Costa, CEOs e CFOs precisam assumir protagonismo nesse processo. "A liderança inteligente não é a que só corta custos, mas a que sabe onde estão os custos invisíveis que consomem o futuro."
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